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Ecografia e quimioterapia estão entre as técnicas usadas para tratar cães e gatos
Tratamento especializado pesa no bolso dos donos, que não medem esforços em busca da saúde dos mascotes
Taís Seibt
Tratados como gente dentro de casa, os bichos recebem tratamento de gente também em clínicas veterinárias.
— Os cuidados com a higiene e a própria infraestrutura são os mesmos da medicina — compara o diretor do Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS, Afonso Beck.
Os aparatos, de fato, surpreenderam o supervisor de recursos humanos Rodrigo Pereira Fenalti, 35 anos, que acompanhou a akita Nikita, de 12 anos, em uma ecografia para identificar um tumor em uma das mamas.
— O equipamento é igual, o que muda é o software para interpretar as imagens — explica o veterinário Rodrigo Lorenzoni.
Tecnologias e especialidades de saúde animal estão cada vez mais próximas da medicina humana
Buddy fez tratamento oftalmológico após
sofrer uma perfuração no olho direito
Foto: Lauro Alves/Agência RBS
— Os cuidados com a higiene e a própria infraestrutura são os mesmos da medicina — compara o diretor do Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS, Afonso Beck.
Os aparatos, de fato, surpreenderam o supervisor de recursos humanos Rodrigo Pereira Fenalti, 35 anos, que acompanhou a akita Nikita, de 12 anos, em uma ecografia para identificar um tumor em uma das mamas.
— O equipamento é igual, o que muda é o software para interpretar as imagens — explica o veterinário Rodrigo Lorenzoni.

Buddy fez tratamento oftalmológico após
sofrer uma perfuração no olho direito
Foto: Lauro Alves/Agência RBS
Como a oferta de materiais e equipamentos específicos para pets ainda é pequena no mercado, o material de sutura e os colírios administrados no shitzu Buddy, de quatro anos, que teve uma perfuração no olho direito e passou por cirurgia, também foram apropriados da oftalmologia convencional.
— Hoje já existem lentes de contato terapêuticas para cães, mas a maior parte dos produtos são os mesmos de uso humano — diz a veterinária Paula Hünning.
Quem passou trabalho foi a advogada Neida Manassero, 55 anos, e a nutricionista Michelle Dorneles, 25 anos, que tiveram de dar conta da rotina de medicações de Buddy no pós-operatório.
— Era antibiótico, anti-inflamatório, colírio, fora o "abajur" no pescoço, que deixava ele inquieto! — lembra Neida, ao abençoar o cão no corredor da clínica, antes que ele partisse para o bloco cirúrgico.
— Hoje já existem lentes de contato terapêuticas para cães, mas a maior parte dos produtos são os mesmos de uso humano — diz a veterinária Paula Hünning.
Quem passou trabalho foi a advogada Neida Manassero, 55 anos, e a nutricionista Michelle Dorneles, 25 anos, que tiveram de dar conta da rotina de medicações de Buddy no pós-operatório.
— Era antibiótico, anti-inflamatório, colírio, fora o "abajur" no pescoço, que deixava ele inquieto! — lembra Neida, ao abençoar o cão no corredor da clínica, antes que ele partisse para o bloco cirúrgico.
A apropriação de recursos da medicina humana para o tratamento de animais acaba pesando no bolso dos donos. Na quimioterapia do poddle Orfeu, por exemplo, a relações públicas Gisele Klockner, 30 anos, gastou R$ 1,3 mil só no primeiro mês, sem contabilizar o gasto com remédios para enjoo.
Enfrentando um câncer no sistema linfático desde outubro do ano passado, o poodle preto de 13 anos a quem Gisele se acostumou a chamar de filho mal consegue subir um degrau e precisa de colo para voltar do passeio no pátio do prédio.
— Ele está ficando muito debilitado, então resolvemos parar com o tratamento — conta a dona do mascote.
Enfrentando um câncer no sistema linfático desde outubro do ano passado, o poodle preto de 13 anos a quem Gisele se acostumou a chamar de filho mal consegue subir um degrau e precisa de colo para voltar do passeio no pátio do prédio.
— Ele está ficando muito debilitado, então resolvemos parar com o tratamento — conta a dona do mascote.

O gato Pepe faz revisão cardiológica
Foto: Lauro Alves/Agência RBS
— Quando os felinos apresentam sintomas de problema cardíaco, em geral, já é tarde demais, então é necessário um cuidado preventivo — aconselha Elisa.
Só o que está faltando é checkups periódicos com diferentes especialistas passarem a fazer parte da rotina de cuidados médicos com pets.
Envolvimento emocional explica investimentoA noção de que um bicho de estimação é como se fosse da família é uma das explicações para o investimento desmedido em tratamentos de saúde para o animal. É a opinião da psicóloga Denise Gimenez Ramos, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autora do livro Os animais e a psique (Summus, 2005).
Porém, de forma exacerbada, esse comportamento é considerado inadequado pela psicóloga:
— As pessoas têm substituído relações familiares e de amizade pelos cães, tratam como filhos. Esse comportamento coloca os animais numa posição que não é deles. É um problema muito sério, uma relação quase patológica.
O limite, adverte ela, é quando o envolvimento exagerado começa a gerar isolamento, pois a pessoa começa a deixar de fazer atividades em benefício próprio para se dedicar ao mascote.
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